Mais de sete anos que as famílias do bairro da Bacia, em Itabela, relatam o drama vivido por causa do alagamento da rua em dias de chuvas. Segundo os moradores, faz mais de sete anos que em dias de chuva a água invade casas e a rua fica semanas alagada.
Outro problema mostrado na reportagem pelos moradores, foi a quantidade de larvas de mosquitos na água parada na rua. O local é propicio para a propagação do mosquito da dengue, os moradores temem que venha ter um surto da dengue na localidade.
Para evitar que a água entre nas casas, os moradores em sua maioria, construíram uma espécie de muro com cerca de um metro e meio de altura nas portas, para entrar em casa eles usam uma escada.
Basta dar uma chuva um pouco forte para que os moradores da rua, no bairro da bacia, tenham as casas alagadas, transformando a via num verdadeiro rio. Além do mau cheiro, há o perigo de contaminação e muito mosquito.
Eles não sabem dizer exatamente de onde vem tanta água, mas o que indica e que o ex-prefeito Luciano Francisqueto, causou ruas e não fez as redes de saúde de água. Toda vez que chove a tendência das águas da região e escolar ali no bairro
“Quando chove bate o desespero na gente, a rua alaga e as fossas se mistura com a água da chuva. Vira um caos. Não sabemos a quem recorrer, precisamos de ajuda”, implorou uma moradora.
Outro morador disse que está apreensivo com a previsão de chuvas para os próximos dias. “Minha casa já alagou por diversas vezes, já perdi muitas coisas, se isso não acabar terei que que mudar daqui”, lamentou.
O prefeito atual Ricardo Flauzino prometeu em resolver a situação, já se passou um mês e nada foi feito.
Desde as fortes chuvas de 2021 e 2022, quando as águas das chuvas desabrigaram famílias, quase nada foi feito para evitar que novos alagamentos acontecessem nestes bairros. Ouve na época promessas de resolver a rede de escoamento de água no bairro da bacia e outros, mas como pode ver os problemas continuam ainda pior.
Os moradores que moram ao entorno do campo peladão, na Bacia, na rua David Manzoli, rua do Queimado, rua Espirito Santo e Marechal Rondon, tiveram casas e quitais alagados. Em contato com a reportagem do giro de notícias, uma moradora gravou um vídeo com sua casa toda alagada.
Ainda no bairro da bacia foi possível ver uma familiar deixando sua casa e indo embora. Ainda é possível ver crianças tomando banho nas ruas alagadas do bairro.
Outra moradora fala que o risco é constante. “A falta de resposta do poder público sobre nossa situação é muito preocupante e nos deixa em pânico e com muita ansiedade. Há anos estamos esperando um retorno da Prefeitura sobre a nossa situação aqui do bairro da baia e nada. Fizeram promessas de resolver e nada. A sensação é que somos esquecidos”, relata.
“Daqui a um ano, as famílias que perderam seus bens podem entrar em estado de alerta novamente por conta da irresponsabilidade da prefeitura. Precisamos que o município seja responsabilizado, que seja obrigado a investir em políticas habitacionais e também atue na prevenção de desastres ambientais que estão se intensificando”, complementa um morador revoltado.
A reportagem ainda não tem o número exato de desabrigados e os prejuízos causados pelas chuvas que atingiram o município de Itabela na tarde desta sexta-feira (22/11/2024.
Muitas famílias em vários bairros da cidade contam que após os calçamentos em ruas feitos pela prefeitura e sem as devidas saída de água, aumentaram os pontos de alagamentos e aumentou também o volume de água em locais que já alagavam.
Na rua Espirito Santo, entre os bairros Bandeirante com Ubirajara Brito, o alagamento existem em um trecho da rua há muitos anos, mas depois das pavimentações das ruas segundo um morador, o volume de água aumentou.
O que se observa que além de não realizar as saídas de água nas ruas que estão sendo pavimentadas, está completando 8 anos que a prefeitura não constrói uma moradia. Muitas famílias que moram nessas áreas de rico não tem para aonde ir e são obrigadas a conviver com essa situação.
A reportagem do giro de notícias deixa espaço aberto para que a Secretária de Ação Social informe quais são as medidas que estão sendo tomadas para acolher as famílias que tiveram suas casas alagadas.